Friday 17 May 2013

Avatar: The Last Airbender Review






Avatar: The Last Airbender é uma série animada americana que esteve no ar no canal Nickelodeon durante três temporadas. A série foi criada e produzida por Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko. O espaço de Avatar é um mundo fantasioso, de influência Asiática, onde predominam as artes marciais chinesas e a manipulação dos elementos.

O mundo de Avatar aloja humanos, animais fantasiosos e espíritos. A civilização humana encontra-se dividida em quatro nações: a Tribo da Água, o Reino da Terra, a Nação do Fogo e os Nómadas do Ar. Cada nação tem o seu elemento natural, no qual a sua sociedade é baseada. Para além disso existem algumas pessoas denominadas de Benders que têm a habilidade de controlar o elemento da sua nação usando
movimentos corporais e mentais. Estes movimentos foram baseados, pelos criadores da série, em diferentes artes marciais.

Neste universo existe apenas uma pessoa que tem a capacidade de controlar todos os elementos,
uma espécie de guia espiritual que tem como titulo: Avatar. A alma do mesmo reencarna no momento da sua morte para que o próximo Avatar possa existir. Se esta reencarnação não ocorrer, não existirá Avatar.

Nesta série, os acontecimentos que levam às acções presentes é contado in media res: cerca de uma centena de anos antes do inicio da série um airbender chamado Aang descobre que é o novo Avatar. Não desejando este destino e o caminho que a ele leva Aang foge no seu bisonte voador Appa. Durante o voo são apanhados numa tempestade que leva a que sejam preservados, pelos poderes adormecidos do rapaz, dentro de um Iceberg em animação suspensa. Ao mesmo tempo, o líder da Nação do fogo, responsável pela morte do último Avatar, inicia um ataque genocida contra os Nómadas do Ar, procurando evitar a reencarnação do Guia Espiritual. Este ataque faz com que Aang seja o último dos Nómadas, considerados desde já como um povo extinto.

Esta série teve grande impacto devido ás suas temáticas:
  • Dualidade, principalmente entre o bem e o mal, embora esta também se encontre presente em alguns personagens, como é o caso do Príncipe Zuko, dividido entre a sua consciência e os terriveis actos que levarão o pai a aceitá-lo.
  • Destino, pois muitos dos personagens têm um fado que lhes foi forçado: Aang, na sa posição de Avatar deve derrotar a Nação do Fogo; Zuko deve capturar o Avatar de modo a recuperar a honra e poder ocupar o seu lugar de direito no trono; Iroh acreditou a certa altura ser o seu destino tomar a cidade de Ba Sing Se.
  • Livre Arbitrio, nota-se quando os personagens acima referidos optam, ou não, por seguir o que havia sido predestinado por outrem: Zuko opta por seguir a sua consciência e Aang aceita que apenas ele poderá derrotar o “Firelord”, trazendo paz ás quatro nações com a ajuda de Zuko, enquanto Iroh realiza ser o seu destino reconquistar Ba Sing Se para a quem de direito pertence.
Pessoalmente achei esta, uma das melhores séries da temática, pois consegue explicar bem a história e cada personagem tem uma “backstory” bem desenvolvida. O único ponto que me parece ser negativo é a relação romântica que surge entre Katara e Aang no final da terceira temporada, pois embora se note sempre haver interesse da parte de Aang, este parece ser demasiado repentino da parte de Katara.

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